Organização da Stock Car revoluciona o automobilismo, com pista onde no ponto de maior velocidade é proibido ultrapassagem.

Eu adoro automobilismo, mas não consigo encontrar emoção na Stock Car Brasil.

O campeonato é muito mal organizado, com pilotos de final de semana e muito ruins (salvo algumas excessões) que cometem erros primários e grosseiros.

Acho lamentável quando a Globo compara a Stock Car com a Nascar. As diferenças são grotescas. A Stock Car ainda é uma categoria amadora onde a maioria dos pilotos trabalham durante semana e como hobby correm aos finais de semana. Sem falar que na Nascar existe competição de montadoras, (Dodge, Pontiac, Ford e Chevrolet), enquanto que a Stock BR é apenas Chevrolet.

Mas o objetivo dessa postagem não é falar da Globo, da qualidade dos pilotos, nem comparar uma categoria e outra e sim sobre a última etapa.

A última edição da Stock Car realizada em Salvador foi um fiasco. A pista não tinha pontos de ultrapassagem, era muito estreita e totalmente cercada por muros de concreto. Mas o que realmente impressionou foi o fato de que na principal reta do circuito, simplesmente era proibido ultrapassar e quem o fizesse seria punido pela organização.

O carrocel, na realidade foi um evento, para algumas pessoas verem carros coloridos em alta velocidade onde normalmente só se anda a 60 km/h, e para outras nos camarotes foram momentos de descontração, onde encontraram amigos, almoçaram de graça e ganharam camisetas e bonés. Nada além disso.

A Stock Car um dia poderá se tornar atrativa e interessante, mas ainda existem muitas coisas a serem reformuladas.